Escrevi essa poesia demonstrando meu sentimento no tocante a destruição atual do nosso querido planeta.É muito difícil pra mim respirar todo dia o dióxido de carbono que sai do escapamento dos carros enquanto espero meu transporte na saída da faculdade.É muita fumaça!Percebo o quanto a temperatura aumentou aqui no sul durante esses dez anos em que moro aqui.Na verdade sou paulista,mas lá em São Paulo o problema maior é a falta de água no verão, uns meses atrás enquanto estive lá, faltou água em plena primavera.Foram uns cinco dias sem uma gota d'água na torneira.Confesso,tudo isso me assusta muito.No momento é o que mais me preocupa.Logo que cheguei aqui no sul ano passado, houve o problema da enchente.Sem dúvida, é a Terra gritando de dor.
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O Fim do Planeta Terra
Ouço o barulho
da serra elétrica
cortando as vidas.
O ar que eu respiro
Agora tem cheiro de veneno.
A chuva não refresca,
A chuva agora é ácida.
Se mata a sede
com gosto de cloro,
E quando a Terra grita de dor
chamam-na de malvada;
Na hora dos furacões,
Na hora em que as
enchentes levam as casas.
Antes fazia frio,
hoje o inverno é quente,
eu queria esquiar na neve
mas o gelo já derreteu!
Sim!Eu tenho medo!
Sim!Eu tenho medo!
Eu tenho medo de andar nas ruas
e não ver mais árvores,
Eu tenho medo de olhar pro céu
e não ver os passáros,
Eu tenho medo de abrir a torneira
e não ter mais água.
Sim!Eu tenho medo!
Sim!Eu tenho medo!
JM Jamila Mafra.